Embora o bovino, especificamente a vaca, seja um animal sagrado em algumas religiões, o certo é que a figura tradicional portuguesa, quando se aplicam asa a um mamífero que não seja um anjo (nem um morcego), é a do porco. Haverá decerto uma boa explicação social e até cultural. O porco, e atente-se logo no nome, é um animal rasteiro, mais próximo do solo do que uma vaca. É praticamente omnívoro, o que significa que come tudo, incluindo restos de alimentos humanos (e até os próprios humanos, segundo parece). Talvez por causa da sua posição mais rasteira, parece rastejar e o seu habitat não é o terreno limpo e mais ou menos verdejante dos bovinos mas o chão sujo. As pocilgas “naturais” não são modelos de limpeza como o poderão ser as industriais. A criação de porcos doméstica implica a permanência do animal numa mistura de lama e de excrementos. A limpeza do porco, neste caso, só se alcança depois da matança. Considerado néscio, em termos de raciocínio, o porco já teve uma peq
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