CURTA-A vitória da irrelevância jornalística
Nos tempos áureos do PREC, o grupo maoísta designado por União Democrática Popular (UDP) criou uma organização para as suas mulheres chamada União das Mulheres Antifascistas e Revolucionárias (UMAR).
Anos depois, a UDP foi uma das organizações que criaram o Bloco de Esquerda (BE) e, como o "antifascismo" e a "revolução" já pouco davam, a UMAR passou a ser a União Mulheres Alternativa Resposta. Desconhece-se, claro, qual a sua relevância social e qual a sua representatividade.
Podem representar todas as mulheres do mundo, tipo Partido Ecologista Os Verdes (o aliado do PCP que nunca se apresentou a votos mas que tem lugar garantido no Parlamento) e podem ser duas ou três pessoas do sexo feminino que se representam a elas próprias.
Mas isso não impede esta organização de ser citada na página um do diário online "Observador" (do jornalista José Manuel Fernandes que, afirmando algum rigor jornalístico, já foi da UDP) a propósito do anúncio do nome da indigitada ministra da Administração Interna, com uma frase de antologia: "Quando há situações difíceis de tapar aparece uma mulher".
Embaraçada no preconceito ideológico, a ex-União das Mulheres Antifascistas e Revolucionárias faz uma afirmação eivada de preconceito sexista.
Eis mais uma grande vitória da irrelevância jornalística.
Costa Cardoso
Anos depois, a UDP foi uma das organizações que criaram o Bloco de Esquerda (BE) e, como o "antifascismo" e a "revolução" já pouco davam, a UMAR passou a ser a União Mulheres Alternativa Resposta. Desconhece-se, claro, qual a sua relevância social e qual a sua representatividade.
Podem representar todas as mulheres do mundo, tipo Partido Ecologista Os Verdes (o aliado do PCP que nunca se apresentou a votos mas que tem lugar garantido no Parlamento) e podem ser duas ou três pessoas do sexo feminino que se representam a elas próprias.
Mas isso não impede esta organização de ser citada na página um do diário online "Observador" (do jornalista José Manuel Fernandes que, afirmando algum rigor jornalístico, já foi da UDP) a propósito do anúncio do nome da indigitada ministra da Administração Interna, com uma frase de antologia: "Quando há situações difíceis de tapar aparece uma mulher".
Embaraçada no preconceito ideológico, a ex-União das Mulheres Antifascistas e Revolucionárias faz uma afirmação eivada de preconceito sexista.
Eis mais uma grande vitória da irrelevância jornalística.
Costa Cardoso
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