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A mostrar mensagens de outubro, 2014

ARTIGO- O "VALE TUDO" RECONDUZ DILMA Á PRESIDÊNCIA

Nunca o Brasil tinha experimentado uma eleição tão disputada neste seu período democrático. As acusações mútuas entre os candidatos e partidos apoiantes, ultrapassaram em muito a decência moral e a ética que se exige a grupos políticos que ambicionam governar um país. O PT, mesmo assim, conseguiu por larga margem ser ainda mais “vulgar” na sua falta de ética. Mas isso, já não é novidade na política brasileira. A população apercebe-se disso e critica em viva voz, mas para quem desejava a mudança, o resultado destas eleições não trouxeram minimamente esse desiderato. A indecência de insultos e falta de civismo constantes na política brasileira, tem também tomado conta da sociedade civil. O mais grave, porém, é que dividiu-a para uns laivos de extremismo, como há muito não se testemunhava neste país da América Latina. O PT lá conseguiu contrariar a onda de críticas que assombravam a Presidente, principalmente nestes últimos dois anos. Para isso, foi negando todos os factos

ARTIGO- BESA &ANGOLA

O que se passou este Verão nas relações entre Portugal e Angola não pode ser deixado em claro. Um banco angolano (BESA)financiou em vários milhões figuras gradas do regime angolano ( e talvez algumas portuguesas). Para isso, precisou de um empréstimo de um banco português (BES). Quando se descobriu que a maioria dos financiados eram desconhecidos ou não iam pagar os financiamentos porque os consideravam um presente, abrindo assim um buraco no banco angolano que se repercutiria no banco português, o Presidente de Angola emitiu uma garantia ( acto para o qual não tinha poderes). Em Portugal, o Estado colocou dinheiro no banco português (BES) e logo o Presidente de Angola revogou a garantia e na prática "angolanizou" o banco angolano (BESA).  Escusado será dizer que a dívida que este banco (BESA) tinha para o banco português (BES) foi esfumada e que o dinheiro que o Estado português colocou no seu banco (BES) serviu para tapar o "buraco" proveniente de Angola

CURTA- PROGRESSO?

Título da primeira página do "Diário de Notícias": "Quinta temporada [da série televisiva "Downton Abbey"] estreia-se na quinta-feira". Quando se generaliza a moda e/ou a burrice de usar verbos reflexivos sem o "se", este título do "DN" é um progresso. Porque, neste caso, o que está na moda seria escrever: "Quinta temporada  estreia  na quinta-feira". Esperemos que não tenha sido obra do acaso... Costa Cardoso 

CURTA- QUEM NÃO TIVER UMA CONTA BANCÁRIA QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA...

Na sua cruzada antigovernamental, o "Público" deu destaque ao facto de 16 membros do Governo terem no então Banco Espírito Santo "acções, obrigações e depósitos avultados" (repare-se que os depósitos bancários de alguém do actual governo só poderem ser "avultados"...), surgindo claramente que isso teria sido decisivo para a decisão de não deixar falir o BES. Sendo o BES um dos maiores bancos portugueses, seria natural que houvesse membros do Governo com interesses de qualquer tipo nesse banco. Saltar daí para o resto (mesmo deixando para o PCP as "despesas da conversa", como veio a acontecer) não demonstra grande rigor de pensamento. Quererão o "Público" e o PCP que os membros do Governo deixem de ter contas bancárias para desse modo se mostrarem "isentos"? Tipo "Festa do 'Avante!'", onde não se passam facturas? Costa Cardoso

CRÓNICA: O TAMBOR ESPANHOL

Vejo; leio, mas, não vejo, nem leio nada. Espanha vive uma onda seca. Não se trata de uma onda de mar ou de uma ondinha de riacho; trata-se de uma enorme onda de dinheiro que circulou e circula por todos os escritórios oficiais e oficiosos. A onda talvez seja a mesma que começou a formar-se no tardo-franquismo com a entrada dos ministros “renovadores” do Opus Dei. Esta onda ganhou adesões e recebe de imediato a gota do caso Banca Catalã onde o sempre presente nacionalista Jordi Pujol começa a mostrar o seu poder para permanecer impune. No entanto, o PSOE não quer ser menos e aparece Filesa. O Partido Popular mostra de imediato o savoir-faire do seu tesoureiro Angel Sanchis. Espanha espanta-se então com o fim do filipismo; o adeus de Felipe Gonzalez também foi um adeus visível a uma cacarejada ética socialista. Entretanto, o Rei permanecia imune por cima do bem e do mal. Espanha só conhecia o Rei corta-fitas da televisão e o que ouvia de boca dos choferes de táxi madrilenos. O Rei

Nasce o TOMATE como Blog

A partir de agora o TOMATE emagazine vai ter nova vivacidade e actualidade, passando a ser editado neste Blog e todos os dias. Os colaboradores são os mesmos e e a força e intensidade maiores.