O polifascismo e a necessidade da revolução anárquica
Rui Verde Há um espectro que desce ameaçador, indistinto, mas sugador sobre os cidadãos dos países desenvolvidos. Esse espectro retira a liberdade, oprime o indivíduo, deixa-o sem defesas. Em última análise termina com a personalidade, a pessoa, o homem. Há falta de melhor nome chamemos-lhe Polifascismo. Tal como o fascismo tem tendências totalitárias, quer a submissão do cidadão, verga-o. A única diferença é que agora não é o fascismo de um estado, mas de várias organizações, entre as quais o estado. Há várias organizações fascistas, lideradas por tiranetes, por kleine Führers que esmagam o cidadão. Esses kleine Führers constituem aquilo a que o historiador Rui Ramos chama a Oligarquia e domina os países ditos desenvolvidos. Vejamos vários exemplos do Polifascismo. O estado deixou de ter um código de processo penal e passou a ter um código de processo inquisitório em que o arguido é esticado e espremido até à exaustão. Um instrumento fascista. O estado deixou de ter