Ou...ou

Belmiro de Azevedo, o destacado empresário que mantém o "Público" por filantropia ou porque precisa de ter alguma área de negócio no "vermelho", já deve ter pensado várias vezes se acabava com o jornal (que lhe dá prejuízo) ou se continuaria a financiá-lo. É uma lógica de "ou... ou...", inerente a qualquer ser humano racional que precise de tomar uma decisão e que queira, como sempre convém, pesar os prós e os contras.
Para o "Público" não é assim e todas as decisões são lineares e, se têm a ver com o Governo, são eivadas de uma maldade imanente que obriga a desconfiar sempre.
Só isso explica uma manchete como "Governo ponderou ajudar pública ao BES, apesar de ter dito o contrário", hoje publicada.
Calcula-se que a directora do "Público" seja uma pessoa decidida e incapaz de ter a menor dúvida sobre o que vai fazer e capaz de decisões instantâneas que, não pertencendo ao Governo (nem a este nem, felizmente, a nenhum), são todas perfeitas e inquestionáveis.

Costa Cardoso

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