CURTA- Na praça pública, o sol e a sombra

José Sócrates resolveu não estar calado e optou por "responder" a títulos de jornais e a abstrações genéricas das suspeitas que sobre ele caem.
Quer trazer o seu processo para a praça pública ao mesmo tempo que tenta transformar a penitenciária de Évora numa espécie de Capelinha das Aparições com a ajuda de um núcleo de amigos fiéis (que o devem ver como patrono para um golpe de Estado constitucional). É um direito (enviesado) que o Estado de Direito lhe traz.
Só é pena que iluda, sem lhes "reagir", as suspeitas mais substanciais: os 25 milhões sem origem definida, as malas de dinheiro transportadas pelo motorista, as movimentações bancárias e a ausência delas nos grandes montantes e tudo o resto que paira, e voltou a pairar, sobre ele.
Estes pormenores ficam todos na sombra. E porquê? Serão verdadeiros?...

Costa Cardoso 

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