As três facções do "Expresso"
Com a aproximação das eleições e o extremar de posições no combate político torna-se mais evidente o jogo de facções do "Expresso", em que cada uma parece dominar regularmente uma edição semanal, no amplo regaço do "militante n.º 1" do PSD que ainda é Francisco Pinto Balsemão.
Balsemão procura ser, quando é necessário e lhe dá jeito, o grande árbitro e também quem cuida dos interesses do PSD.
Em Ricardo Costa e Henrique Monteiro (actual e anteriores directores) tem os representantes do "bloco central" e de uma convergência institucional PS/PSD, com pontos de contacto com a maçonaria e os seus sectores mais importantes.
O contraponto é feito por Pedro Santos Guerreiro, economista metido a jornalista com debilidades de escrita evidentes e muito ligado ao PS.
A extrema-esquerda tem em Nicolau Santos o seu ponto de contacto. Oriundo de Angola, onde aprendeu a fazer política pela cartilha do MPLA, Santos tem ligações privilegiadas com Francisco Louçã e a matriz original trotskistas/UDP do BE .
É uma espécie de pluralismo pervertido que, para quem souber ler, mina a credibilidade do jornal.
Costa Cardoso
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