VIVA O ANO VELHO!

Novo ano com tudo velho. O dinheiro dos submarinos tem um rastro que não é para seguir. O Banco Novo tem bocas apetitosas que desejam encher a pança com presunto de Barrancos ou de Chaves sempre que o preço seja um não preço. Entre o Estado e fundo bancário já financiaram uma verba que possivelmente não será recuperada. Veremos que comprador oferece a cegueira de milhões que estão empatados. Depois saberemos quem realmente paga a resolução que começa a ser contestada internacionalmente. O Zé Povo poderia responder: “ são coisas do doutor primeiro-ministro e do seu banqueiro central, portanto, que a paguem eles com o corpo e a alma.” Mas, o Zé não tem voz; perde a voz quando delega através do voto e como paga adiantado, só lhe fica a arrelia de Café. Tudo velho; o Poder está onde está e nem sequer está num diminuto Primeiro-ministro que segue por convicção ou obediência cega as diretrizes da engenharia financeira internacional. “ Deus é grande!” Dizia-se e diz-se com abundancia pelos campos de lavoura da cristandade; “O Poder Financeiro é o Maior!” Diz-se nos cenáculos da usura internacional. Deus não só perdeu a batalha com os ateus; perdeu-a irremediavelmente ainda mais com o Poder dos agiotas.
Não há novo ano; nem vida nova; tudo continua com o mesmo movimento. O Passos Coelho não perdeu o apelido e o Relvas continua a marcar tempos e pausas. O Seguro transformou-se no ambicioso António Costa e o PC ou o BE são os apanha-bolas do grande jogo. Tudo velho. Tudo eterno nesta vida finita que nunca muda ou altera a lingerie. Temos futebol! Temos o Sporting em eterna crise que recebe a ajuda do Sobrinho; temos o Luís Felipe Viera que deve mais dinheiro ao BES (ou á cara metade do BES) que cabelos tenho na cabeça além de possuir no seu avultado currículo existencial uma desculpa estatal por outras dívidas. Temos o Pinto da Costa em idade de deixar de dançar quizomba, mas, com bagagem suficiente para fazer o que lhe apetece no rocio nacional. Temos o Sócrates como acionista do Benfica e um baile onde salta a Opus Dei a dançar tango (com e sem silício) como grupo pelo qual – dizem as más-línguas – o Juiz Alexandre nutre simpatias. Temos o Juiz Alexandre como antigo vereador na sua Terra pelo PS. Temos, fundamentalmente, a confusão da cegueira.
Entretanto, continuamos com fobias antimaçónicas; antianarquistas; antisportinguistas; antibenfiquistas e principalmente, com fobias anti- inteligência.  Sempre existirão umas ilhas selvagens onde enviar submarinos sem rastro de dinheiro e tremendamente patriotas. As Pátrias podem existir com governantes de duvidosa inteligência, no entanto, nunca podem subsistir sem heróis; sem salvadores, sem ilusões tipo sebastianistas. Vem o Quinto Império? Não, quem está prestes a chegar é o Carro Elétrico 28 da Estrela que acaba no Martim Moniz e vice-versa.

José Luís Montero

Comentários

  1. A que Deus se fazem as vénias? Tudo prossegue na tranquilidade do rumo certo

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