Jornalismo pantanoso

José Manuel Fernandes põe hoje o dedo numa das feridas do jornalismo português contemporâneo (a propósito da aparente falta de candidatos às eleições presidenciais): "Mesmo folhetins que ainda há pouco apaixonavam a opinião pública, como o inquérito ao BES ou as visitas à prisão de Évora, parecem estar naquela fase das telenovelas onde se pode ficar uma semana sem ver nenhum episódio que não se perderá o fio à meada."
É isso mesmo: a imprensa portuguesa deixou de ter agenda, deixou de ter iniciativa. Por escassez de profissionais, memória, investimento, coragem, por tudo isto e mais alguma coisa, estagna, mergulha no famoso pântano político e social, perdeu o Norte.
Nem no "fascismo" isto aconteceu...

Costa Cardoso

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