De onde vêm as multas?

Dos radares, pois claro, que são máquinas perfeitíssimas: detectam a coisa, têm um ser minúsculo lá dentro que escreve a multa e o seu valor, uma impressora e um sistema de expedição de correspondência que faz logo voar o papel, talvez por cima das nossas cabeças, talvez por pombo-correio, cegonha (como os bebés de Paris), renas voadoras (como o Pai Natal) ou, porque não?, por tapete voador.
É esta a claríssima convicção do "Jornal de Notícias", que titula: "Radares da VCI do Porto assinalam excesso de velocidade mas não multam."
Quando o leitor vir algum GNR a querer passar-lhe uma multa, palpe-o bem para ver se ele não será um radar disfarçado de pessoa. Com sorte, ainda há de ser inconstitucional...

Costa Cardoso

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