A verdade do caso Universidade Independente. A prisão do inspector da PJ que comandou as operações.

A imprensa noticiou com intensidade a prisão de Emanuel Briosa, o inspector da PJ. Esqueceu-se de noticiar que este inspector tinha sido condecorado por ter conduzido o caso Universidade Independente.
Como se sabe por escutas, entretanto tornadas públicas, este processo foi acompanhado de perto por José Sócrates, porque envolvia a sua "licenciatura", em parceria com um então ministro do governo de Angola. 
Como resultado do processo, a Universidade Independente em Portugal foi abusivamente encerrada, e a Universidade Independente de Angola ficou na propriedade do ministro Angolano. 
Os verdadeiros detentores das Universidades ficaram sem nada: universidade, reputação, património.
Como é habitual a imprensa entreteve-se a condenar as pessoas para sempre, e deixou (a) passar tudo em claro.

Entretanto, a história vai-se fazendo. 
Sobre Sócrates já se comprovou que a licenciatura é nula, e tal nulidade apenas não é declarada devido a um despacho "salvífico" de Mariano Gago. Também sobre Sócrates pesam as mais graves suspeitas de corrupção.
O ministro de Angola foi demitido e os seus comparsas angolanos perseguem-no na justiça por corrupção, desvio de fundos, apropriação ilícita de acções da Universidade. Mesmo em Angola é "persona non grata".
Sobre a Procuradora que conduziu o processo sabe-se que tinha muita proximidade com os governantes angolanos, demonstrando provas de afecto em público, e que na altura do processo uma sua familiar próxima estagiava no escritório do advogado português que defendia os interesses angolanos. 
Entretanto, já se percebeu que o sistema corrupto angolano penetrou a fundo o M.P.
Finalmente, sabe-se agora a base moral da conduta do inspector que conduziu o processo. Que mais desmandos terá feito ao longo da carreira?

O processo da Universidade Independente está infectado pela corrupção dos agentes do Estado e das Polícias. Podem fingir que não. 

Mas o que se vê foi que foi construído por motivos políticos e corruptos para aniquilar determinados interesses contrários aos dominantes na época: Sócrates e Angola.

Pode-se fingir que não, mas esta é a realidade. os corruptos são os autores.

Temístocles Menor


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