O jornalismo invertido

O "Público" é um jornal sonso, fazendo-se sempre muito correcto em tudo, numa versão de supermercado de "a verdade a que temos direito". Mas às vezes escorrega-lhe o pé para o chinelo e sai-lhe descuido, a confirmar a verdadeira natureza do que já foi tido como um modelo de virtudes do jornalismo e hoje é a montra de todos os seus defeitos.
Hoje, sexta-feira, o diário da Sonae dá-nos esta retorcida manchete, que quase é preciso ler por três vezes para perceber: "Propinas congelam em dois terços do superior e o valor máximo baixa". Doze (12) palavras para, de forma retorcida, dizer uma coisa muito simples que poderia ser escrita em português normal e apenas em oito (8) palavras: "Ensino superior congela propinas e baixa valor máximo". Teria custado muito?

Costa Cardoso

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